Crônicas de um ser entediado!
Sim, há 21 anos atrás, quem iria imaginar que aquela bandinha, formada por 5 integrantes, seria hoje a mais ouvida entre os jovens brasilei... ops! Discurso errado! xD
Então, há exatos 21 anos, nasce uma praga, uma pessoa que passou todo esse tempo atentando o juízo das pessoas que estavam ao seu redor. O chato, o teimoso, o que enchia o saco... Mas que depois de muita coisa passada, ama tudo o que é hoje e tudo o que possui ao seu redor. (e ainda dizem que é difícil falar mal de si mesmo! rs)
Bom, brincadeiras a parte (tinha que ter, se não, não seria Diego. rs)... o tempo passa! E por incrível que pareça, cada vez mais rápido. A gente tem sempre 365 dias (às vezes mais) do ano para parar e pensar na vida, mas, incrivelmente, só fazemos isso quando vemos que estamos cada vez mais próximos da morte, ou seja, quando ficamos mais velhos! hauiahua (que horror, gente! rs) Não foi diferente comigo. Tava vendo, mexendo nos meus botões e comecei a lembrar e avaliar várias coisinhas, não só passadas ao longo do ano, mas também as passadas ao longo desses 21. E acreditem, o resultado dessa análise foi bem positivo. Uffa! (já pensou passar 21 anos e, quando você para pra pensar, descobre que é um merda?! haha.. trágico)

Foram 21 anos de lições. Acho que é a expressão perfeita pra definir isso. "21 anos de lições". (quase um slogan). É engraçado parar e ver que vivemos um contínuo processo de aprendizagem. Desde o primeiro aninho, quando a primeira palavra era proferida "ma - ma - ma... donnna", hahaha (precisava zoar rs); a primeira decada de vida, na qual os principios básicos são ensinados; a adolescência, o momento em que você descobre que o mundo não se restringe às quatro paredes da sua casa, e que esse lado exterior oculto é muito mais feroz do que os contados pela sua mães nas historinhas antes de dormir; a fase adulta, quando descobrimos que os problemas existem, sim, e precisamos enfrentá-los (porque mãmãe e papai não são eternos!). Enfim, estamos sempre aprendendo. É... acabei gostando desse troço chamado vida! É divertido viver. É bom acordar e não saber de nada, saber apenas que você terá algo pra saber, mas que não saberá por completo! Que louco, não!? 21 anos sabendo que não sei tudo, e serão mais 21 outros sabendo que não saberei. =)

Tá, chega de falar... (os que me conhecem já teriam mandado eu calar a boca! xD) mas como isso aqui é um registro escrito, vou continuar falando! hahah. Tá lendo porque quer, mané! =P

A parte séria agora... Foi difícil. Muita coisa foi difícil. Não foi fácil ser Diego durante 21 anos. Passei por situações diversas na minha vida. Momentos de absoluta felicidade, momentos de profunda tristeza, momentos que prefira que não fossem momentos, rs, mas como já havia dito, foram lições, que com muito esforço foram cumpridas, e estão, hoje, devidamente arquivadas na pastinha de "lições da vida" (no final teremos um livro né, povinho amado! rs). E sabe qual é o mais legal disso tudo!? Diferente daquelas provas difíceis e cabeludas que fazemos, para esses exames que a vida aplica, sempre podemos consultar nosso arquivinho! =) Aí tudo (quase sempre) fica mais fácil! E convenhamos, quem nunca deu uma olhadinha naquela lição anterior para responder a atual?! Ham.. haiuhauia. É o que venho fazendo até hoje. E vamos que a vida segue... haha.

Esse ano, tive alguns fragmentos de vitórias. Não digo vitória por completo. Essa, é bom que nunca alcancemos de forma plena, isso nos motiva a querer sempre mais. Passei por ótimos momentos, conheci ótimos lugares, descobri ótimas pessoas. Agradeço a cada um que, de alguma forma, teve participação em minha vida durante esse ano que passou. Uns de maneira mais intensa, outros mais sutis, alguns outros .. aff.. prefiro não comentar! (sou ruim mesmo! tem gente que eu poderia nem ter conhecido, dispenso má cia! haha.. prontofalei! xD) Mas de qualquer maneira, boas ou más companhias, pessoas desejadas ou não, que me tenham feito algum mal ou simplesmente me proporcionaram momentos de extrema felicidade, todas, eu disse TODAS, tiveram enorme participação na construção da minha história e na formação de várias lições. Aprendi com vocês que devo sempre dar valor as pessoas que nos querem bem, aprendi que a amizade está acima de qualquer outro sentimento que (até agora) eu tenha conhecido, aprendi que devemos ser fortes mesmo quando tudo nos propicia a estar fracos, aprendi que bons momentos só são valorizados quando não os temos mais, DESCOBRI o quanto eu sou especial, independente da vontade alheia, aprendi que Diego consegue enfrentar as coisas mesmo quando está atolado até o fundo no problema. Ahhh... sei lá! Aprendi muita coisa. Pessoas passam em nossa vida e agregam valores, positivos ou negativos, mas agregam, e isso que importa! 

Descobri que mundos diferentes se complementam, e que universos parecidos se aproximam! Logo, é "nóis" sempre junto e misturado. haha... 

Goastaria de citar alguns nomes aqui, mas tenho certeza que seria injusto (primeiro porque sou MEGA esquecido, quem conhece sabe, e segundo porque meu lado gerador de discórdia iria querer omitir nomes propositalmente ou até mesmo cita-los negativamente! auhauiahuiahia.. e isso não seria legal! - mentira! seria o máximo.. hahah.. mas sou bonzinho demais para fazer! =P)

De qualquer maneira, queridos e odiados, sintam-se citados! ahiuahiua... (gentee, isso é brincadeira ein! Pelo amor de Cristo! Não odeio ninguem.. rs)

Bom, mais uma vez, quero agardecer a todos vocês que, direta ou indiretamente, compuseram meu ano de 2009, que participaram dos 20 anos. Tive ótimas surpresas, muitas decepções, muitas felicidades, muito trabalho, pouco tempo.. hahah, mas faz parte!

Às pessoas que moram longe (e põe longe nisso rs), que de simples contatos virtuais se tornaram MARAVILHOSOS amigos que amo de paixão, meu muito obrigado! (a indireta tá lançada! =P)

Às pessoinhas fofas que conheci por intermédio de outras e que passaram a ser minhas amigas do fundo do coração, obrigado de verdadeeee por terem surgido! Amo vocês. (recado também tá dado!)

Aos que fazem parte da minha carreira acadêmica, que estão diariamente (ou não) comigo, que me ajudam, me apoiam em minhas insanidades, que me dizem sempre o que tem pra ser feito, que aturam minhas maluquices e peripércias matinais, vespertinas e noturnas, hahaha, obrigado de coração! Vocês já fazem parte de mim. Amo de paixão!

Aos que compõem minha rede social (nossaaa, essa foi bem abrangente! ótima tirada.. haha!), acreditem, apesar de toda brincadeira, vocês também tiveram alguma participação em minha vida durante esse ano, alguns menos outros mais, mas todos tiveram. Obrigado também.

À minha família (aff.. isso já tá parecendo discurso de formatura. Daqui a pouco brota um paraninfo no meio do texto! ¬¬), que SEMPRE me apoiou, apesar de muitas dificuldades, de muitos problemas, situações novas e coisas mais. Tentando sempre se fazer presente, auxiliando, amparando... Obrigado! Demais. E um agradecimento em especial nessa categoria. Para a surpresa de alguns, um agradecimento especialíssimo à MINHA MÃE. Sem ela esses 21 anos não seriam absolutamente nada, simplesmente NÃO SERIAM! Mulher guerrerira que sempre colocou por meta o bem estar do seu filho, que por maiores que fossem as desavenças, nunca negava o colo, nunca negava carinho, por mais errado que o filho estivesse. Por tudo que foi, e sempre será, por tudo que fez e que tenho certeza que faria de novo se necessário, MUITÍSSIMOOOO OBRIGADO! Te amo muito mais do que a capacidade cognitiva dá conta de entender! É incompreensível, irracional! Te amo demais, mãe.

E, claro, a DEUS. Sim, agradeço a Deus. Todas as coisas acontecem com seu concentimento. TODAS. Novamente, TODAAAAS! Esses 21 anos só são graças a Deus.

É isso, meu povooo! 21 anos, muitas lições, muitos tudo! haha

Que venham muitos outros mais... =)

Assina este que vos escreve,

Diego Nogueira

Seus ovos com um novo visual!

Ano novo e blog nem tão novo assim. Aos que seguem com uma certa frequência, fica perceptível quão grande é o grau de inovação deste blog. Com assuntos super atuais, conteúdo exclusivíssimo e, o primordial, postagens diárias! ¬¬

Bem, atendendo aos apelos de milhares de seguidores fiéis do Eggo, resolvi invovar no visual. O portal está com um design novo e, acompanhando os avanços e tendências da moda, mais moderno. O aspecto clean da página permite uma navegação rápida é prática. Um conteúdo mais jovial e sem as "chatices" (adjetivos dados pelos leitores aos posts anteriores) de um blog exclusivamente de crônicas e reflexões.

Entretenimento, música, cinema, artes, cultura, educação, esportes (ok! só um pouquinho...) serão os alvos dos futuros posts, tornando o blog muito mais divertido e agradável.

Este é o compromisso do Eggo com você!

Eggo. Porque os ovos da sua frigideira são sempre os melhores!

Quem espera SEMPRE alcança...
...nem sempre o que se quer, mas alcança!

Não que eu saiba como falar, expor, sentir, ou até mesmo saber. Há coisas que não "estão", não... simplesmente SÃO. Como explicar o que se sente se nem ao menos se define o sentimento? Um mix de esperança, força, carinho que, de repente, por uma simples palavra é colocado em xeque, sendo ameaçado abandonar a partida e dar espaço à tristeza, sofrimento, desilusão. Como criar imunidade a tais coisas? Será possível? Mas, em contraponto, se a estrada para a conquista é constituída por este mix, valeria a pena a imunidade? Não sei porque escrevo. Talvez ainda acredite que as palavras são o desabafo da alma, alma esta que ama, sofre, sente saudade, sente raiva, quer ser cuidada, porém, tudo no mais absoluto silêncio. Sentiria a alma MEDO (vejamos então mais um sentimento) de sofrer? Mas se há o medo do sofrer, por que sempre se opta pelo sofrimento? Pra dizer a verdade, ninguem opta! Não há imunidade contra tal sentimento. Quem ama sofre, quem sente raiva também sofre, e a saudade? sofrimento certo! Quem deseja sofre. Enquanto há vida, há sofrimento. Mas já parou para pensar na faceta positiva do sofrer? Sofrer dói. Dor é ruim. Ninguem gosta de dor. Logo, o homem traça objetivos e cria estratégias para fugir da dor, por conseguinte, do sofrimento. Luta, ruma à, segue para a "conquista". Voilá! O sofrimenta gera progresso! Engraçado, não?! Como algo ruim, que machuca, faz doer, pode trazer benefícios. Ou ainda, como as pessoas se submetem a tal sentimento para obterem o oposto, o bem estar?! Eu sei a resposta. É ela que me faz estar aqui, escrevendo. ESPERANÇA. "Do latim sperare. Sentimento que leva o homem a olhar para o futuro, considerando-o portador de condições melhores que as oferecidas pelo presente, de tal sorte que a luta pela vida e os sofrimentos são enfrentados como contingências passageiras, na marcha para um fim mais alto e de maior valor." Eis a resposta. Quem espera sofre! Esperança e sofriemto caminham lado a lado como grandes aliadas. Mate a esperança e acabe o sofrimento. Não quer sofrer? Não espere nada da vida, de alguem, do futuro. Perca as esperanças e viva uma vida vazia e sem sentido! Quem sabe viver como um vegetal te faça gerar bons frutos?!

Diego Nogueira
Fortuna Imperatrix Mundi.
Entenderão o porque do título...

-- Às vezes não queria ser libriano. Pra dizer a verdade, muitas vezes odeio!
-- Você queria ser o que?
-- Qualquer coisa que fosse menos otária! Qualquer coisa MESMO! - pausa para algumas reflexões - Criamos imagens para as pessoas... imagens erradas na maior parte das vezes! Acho que nenhum outro tem um potencial tão grande pra ser enganado como librianos. Isso me cansa!

Mais idéias surgem e novas conclusões se formam...

-- ... mas o maior culpado disso tudo não é a outra parte. O verdadeiro culpado é o librinao. Ele que cria as imagens... as pessoas simplesmente estão ali! Certamente algumas forçam barra para mostrar algo diferente e isso acaba cooperando para a burrice do libriano! - um intervalo, e surge um pequeno momento de desistência -...isso é tão inutil sabia?!

Talvez tenha chegado agora a uma possível solução. Quem sabe após a exposição do problema e de algumas conclusões tomadas, tenha o libriano chegado a uma resolução realmente eficaz?

-- Se fossemos mais analíticos e parácemos de viver flutuando, como se o mundo fosse um grande mar de rosas, evitaríamos grandes surpresas.
-- Espero que não tenha sido nada que eu tenha dito.
-- Não necessariamente. Mas não se sinta culpado se por acaso tiver sido... eh bom despertar de vez em quando. De fato, coisas que você disse e vem dizendo contribuiram, mas foi bom!
-- Então a culpa é toda minha. Sou um destruidor de sonhos.
-- Hey...
-- Vou entrar em depressão!

Por alguns instantes, o libriano para e pensa nos efeitos reais que as palavras ditas anteriormente por esta pessoa teriam causado. Para ele, tais palavras, de fato, tiveram grande importância. No ínicio as palavras surtiam um efeito negativo, vinham carregadas de decepção e frustração, mas com o passar do tempo, se contrapondo ao emocional e tratando o assunto análitcamente, o libriano começa a observar que tudo dito anteriormente poderia ser usado de maneira construtiva.

-- (...)
-- Sinta-se feliz por a culpa ser sua! Você me fez abrir os olhos.
-- Tô criando outros Danilos.
-- Nunca! Muito pelo contrário. Tudo isso serviu apenas para que eu pudesse ver o quanto preciso ser autêntico e me importar menos com a imagem que eu mesmo crio das pessoas. Pouco importa elas... Não posso construir pensamentos, planos, ou quaisquer coisas do gênero baseado no que acredito ver, e sim no que realmente acho que deva ser! Erros acontecem, são inevitaveis. Decepções e surpresas são comuns, a burrice toda é permanecer na ilusão! Típico de librianos!
-- Não sei não.
-- O que você não sabe?
-- Acho que existem boas pessoas.
-- Sim sim! Existem.
-- A questão é que essas boas pessoas se decepcionam e resolvem deixar de ser boazinhas.
-- Os fracos deixam de ser bonzinhos! Uma vez decepcionados viram "Andrés, Augustos, Marcelos, Danilos". Os fracos desitem, os fortes usam decepções como lições para batalhas futuras.
-- Então eu sou um fraco?
-- Não posso responder essa pergunta... Você pode!
-- Nem eu sei.
-- Descubra!

Trecho retirado de um diálogo entre dois amigos. (Fonte: Msn)



Imagem criada, fato, ilusão, realidade. Algumas pequenas atitudes podem mudar toda uma vida. Infelizmente, nem sempre tomamos essas deciões no momento adequado e, por conta disso, temos que pagar o preço pelo atraso da decisão. Bom, ruim... não importa. Um valor será pago. Os fortes, mesmo tendo optado por um caminho errado, utilizam esse tempo para agregar valores positivos, construindo uma espécie de escudo invísivel capaz de defende-lo de de toda má situação enfrentada futuramente! Já os fracos.. ah, os fracos! Esses simplesmente se abatem, acomodam-se e por fim, quando já não enxergam solução e veem o tempo como inimigo, desitem!

O futuro você escolhe. Forte ou fraco? Sorte ou azar? Oh Fortuna!

Descubra!

Diego Nogueira

Nexo?! Sim, dói.
Entender. Verbo, opção, problema, desejo, sentimento, tudo, nada, triste, feliz, bom, ruim. PARADOXO. Dor, angustia, lágrimas, sofrimento, depressão, quando confuso. Porém felicidade, satisfação, alegria, ambição, sonho, quando compreendido. Quem ama entende. Entende? Confunde! Confunde o entendido ou confunde o sentimento? Se é entendido, é certeza. Mas se há certeza, o entendido continua sendo confusão? Confuso. ÓDIO! Fuga do entendimento. Perda da razão. Não entende! Odeia. Confusão? Odeia. Amor ininteligível! Odeia. Quem confunde foge. Foge do problema, da confusão, da DÚVIDA. Foge rumo ao entendimento. E quando entende? Desiste! Não busca, não procura. PÁRA. Ser humano, dolorosamente prazeroso, o mais difícil dos entendimentos confusos. Entende?
Words can't bring me down... Será?
Mais uma noite fria no Rio de Janeiro. Mais uma madrugada em claro ao som de Beautiful. E por falar em Beautiful, acho que Christina estava no mínimo com alguns milhões em sua conta e com o amor de sua vida esperando-a, talvez, em alguma de suas mansões quando interpretou essa música! Tudo é muito beautiful quando se está nessas condições.... enfim, Christina Aguilera é o que menos importa nisso tudo.
É de extrema complexidade as surpresas que a vida tem nos reservado. Aguilera já dizia, sempre está tudo muito bem quando, sem que você ao menos espere, o mundo despenca sobre sua cabeça e o chão foge dos seus pés e, para você, resta apenas uma questão: "Am I beautiful?".
O mais incrível é ver como as pessoas tratam isso com uma simplicidade absurda. Basta apenas olhar para a realidade e se ater a um "você é capaz!", ou talvez um "isso passa!". É simples achar que "words can't bring me down" quando quem profere tais palavras é uma das maiores cantoras da música pop da atualidade. Mas porque será que é tão difícil tomar ciência de tais coisas quando, nesta batalha travada contra o problema, o lutador somos nós? O que acontece quando a força se exaure, quando os passos parecem se alongar? O fim ou apenas o começo para um nova luta contra o prórprio sentimento, fechando assim o cíclo do que poderiamos chamar de peripércias da vida?
Nos resta tapar os olhos e viver a doce ilusão de que somos seres com incrível capacidade de superação e que as problemáticas enfrentadas por nós diariamente são coisas banais, que são diluídas nas lindas letras de Christina Aguilera!

So, don't you bring me down today.
C'est moi?
O fato é: até que ponto somos o que achamos ser? É uma pergunta que me faço diariamente. Sou realmente o que conheço? Sou o que vejo? Sou o que acham que sou?

A camada epitelial não é simplesmente uma estrutura de revestimento, encarregada de comportar músculos e ossos. Há muito além do que se pode notar. Há algo intrínseco à carne, misturado ao sangue, entrelaçado à sinapses nervosas, algo que, para muitos, está muito aquém da capacidade de percepção. Talvez possamos trabalhar com a idéia de alcance, porém para alguns, por medo, ou seja lá qual for a razão, essa possibilidade é absolutamente bloqueada, criando-se métodos de fuga deste algo. E este grande bloqueador tem nome; carcaça; cor; estilo cultural, e por incrível que pareça, capacidade de percepção! Um tanto quanto contraditório, não? Por mais paradoxal que seja, o homem - ser ao qual mencionei anteriormente – possui essa capacidade de detecção e até mesmo quer utilizá-la, porém não o faz pelo fato de repugnar ou omitir de si próprio o algo que sabe que existe.

Enfim. Pouco importa o bloqueador. Atenhamo-nos ao “algo”. O que poderia estar tão próximo, a ponto de estar enraizado ao ser, incutido à maquina humana, e ao mesmo tempo tão distante? A resposta está evidente! O tão famoso, comentado, questionado, Eu. Exato. Soa estranho? Talvez. Mas é exatamente deste conceito que faço esta análise.

Este Eu não é simplesmente o eu que você, ou sua mãe ou talvez um amigo conheça, mas é a essência, a origem, a solução para o caos. Causado por quem? Pelo eu! Note que este eu é grafado com inicial minúscula. E não é à toa. Esse eu a quem faço referência é justo o eu que pensamos conhecer, ou talvez o eu que apresentaram para nós. É isto mesmo! Há um conflito intermitente entre o eu e o Eu. Loucura isso? Não. Se pararmos para pensar é lógico. Você nunca será o que deseja ser por mais que queira. Não me interprete de forma negativa. Em momento algum estou sendo pessimista em meus pensamentos, apenas estou dando continuidade a uma linha de raciocínio.

Por mais que queiramos ser o que de fato o Eu quer, somos reprimidos pelo eu. Repressão essa derivada de fatores sociais, políticos, psicológicos ou qualquer outro que seja. Não importa! O fato é que, este “algo” citado no início, que descobrimos ser o Eu, está escondido, guardado, esperando o momento para ser eclodido, buscado, entendido, para que assim possa ser conciliado e andar de mãos dadas com, o que poderíamos apelidar assim, o eu exterior. Nossa! Seria incrível poder extravasar o que se sente, agir da forma que se quer, não se privar de sentimentos. Mas ficaria a pergunta que é e sempre será cíclica: até que ponto sou? Sou o que acho ser ou sou o que me criaram? Fica a pergunta. EU seria capaz de responder?
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