Fortuna Imperatrix Mundi.
Entenderão o porque do título...

-- Às vezes não queria ser libriano. Pra dizer a verdade, muitas vezes odeio!
-- Você queria ser o que?
-- Qualquer coisa que fosse menos otária! Qualquer coisa MESMO! - pausa para algumas reflexões - Criamos imagens para as pessoas... imagens erradas na maior parte das vezes! Acho que nenhum outro tem um potencial tão grande pra ser enganado como librianos. Isso me cansa!

Mais idéias surgem e novas conclusões se formam...

-- ... mas o maior culpado disso tudo não é a outra parte. O verdadeiro culpado é o librinao. Ele que cria as imagens... as pessoas simplesmente estão ali! Certamente algumas forçam barra para mostrar algo diferente e isso acaba cooperando para a burrice do libriano! - um intervalo, e surge um pequeno momento de desistência -...isso é tão inutil sabia?!

Talvez tenha chegado agora a uma possível solução. Quem sabe após a exposição do problema e de algumas conclusões tomadas, tenha o libriano chegado a uma resolução realmente eficaz?

-- Se fossemos mais analíticos e parácemos de viver flutuando, como se o mundo fosse um grande mar de rosas, evitaríamos grandes surpresas.
-- Espero que não tenha sido nada que eu tenha dito.
-- Não necessariamente. Mas não se sinta culpado se por acaso tiver sido... eh bom despertar de vez em quando. De fato, coisas que você disse e vem dizendo contribuiram, mas foi bom!
-- Então a culpa é toda minha. Sou um destruidor de sonhos.
-- Hey...
-- Vou entrar em depressão!

Por alguns instantes, o libriano para e pensa nos efeitos reais que as palavras ditas anteriormente por esta pessoa teriam causado. Para ele, tais palavras, de fato, tiveram grande importância. No ínicio as palavras surtiam um efeito negativo, vinham carregadas de decepção e frustração, mas com o passar do tempo, se contrapondo ao emocional e tratando o assunto análitcamente, o libriano começa a observar que tudo dito anteriormente poderia ser usado de maneira construtiva.

-- (...)
-- Sinta-se feliz por a culpa ser sua! Você me fez abrir os olhos.
-- Tô criando outros Danilos.
-- Nunca! Muito pelo contrário. Tudo isso serviu apenas para que eu pudesse ver o quanto preciso ser autêntico e me importar menos com a imagem que eu mesmo crio das pessoas. Pouco importa elas... Não posso construir pensamentos, planos, ou quaisquer coisas do gênero baseado no que acredito ver, e sim no que realmente acho que deva ser! Erros acontecem, são inevitaveis. Decepções e surpresas são comuns, a burrice toda é permanecer na ilusão! Típico de librianos!
-- Não sei não.
-- O que você não sabe?
-- Acho que existem boas pessoas.
-- Sim sim! Existem.
-- A questão é que essas boas pessoas se decepcionam e resolvem deixar de ser boazinhas.
-- Os fracos deixam de ser bonzinhos! Uma vez decepcionados viram "Andrés, Augustos, Marcelos, Danilos". Os fracos desitem, os fortes usam decepções como lições para batalhas futuras.
-- Então eu sou um fraco?
-- Não posso responder essa pergunta... Você pode!
-- Nem eu sei.
-- Descubra!

Trecho retirado de um diálogo entre dois amigos. (Fonte: Msn)



Imagem criada, fato, ilusão, realidade. Algumas pequenas atitudes podem mudar toda uma vida. Infelizmente, nem sempre tomamos essas deciões no momento adequado e, por conta disso, temos que pagar o preço pelo atraso da decisão. Bom, ruim... não importa. Um valor será pago. Os fortes, mesmo tendo optado por um caminho errado, utilizam esse tempo para agregar valores positivos, construindo uma espécie de escudo invísivel capaz de defende-lo de de toda má situação enfrentada futuramente! Já os fracos.. ah, os fracos! Esses simplesmente se abatem, acomodam-se e por fim, quando já não enxergam solução e veem o tempo como inimigo, desitem!

O futuro você escolhe. Forte ou fraco? Sorte ou azar? Oh Fortuna!

Descubra!

Diego Nogueira

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